sexta-feira, 27 de junho de 2008

Medo do escuro


Quando era criança, ter medo do escuro era normal...

Quando tinha medo de dormir era só ir pra cama dos pais...

Mas e agora? Já não sou mais criança, não tenho onde me esconder...

As noites neste quarto são intermináveis

O silêncio na rua, na casa,

Me faz ouvir passos,

Pessoas invisíveis pela casa vazia.

Fecho os olhos vencidos pelo cansaço,

Acordo atormentada com vozes.

É tão real, sei que não estou dormindo,

Eu vejo tudo! Mas dizem que é coisa da minha cabeça.

Hei, eu não estou louca! Eu sei que não estou.

Acordo paralisada com os abraços invisíveis,

Tento escapar, e não consigo...

Grito por socorro nas noites escuras, mas a voz parece não sair.

A voz que me fala ao ouvido diz

“Não adianta! Ninguém te ouvirá! Você está louca!”.

Até quando conseguirei fugir?

A luz ás vezes não te afugenta mais.

Temo de pensar que me encontrará,

E que as noites voltem a ser meu tormento.

4 comentários:

Anônimo disse...

Amiga... saiba q vc se tornou mto especial na minha vida...uma garota q eu tenho o orgulho d dizer q eh minha amiga...td bm q por enquanto so na net, mas no final do ano vamos nos ver e aprontar mto aki em Curita...
Amo-te amiga... obrigada por td...
Por tds os dias q tc cmg...
por me ouvir reclamar
por me ajudar tnto
por existir!!!

Renato disse...

Oi Ana!!!
Nossa parece que me vi nesse poema. Ficou lindo!!! Descreve muito bem o que se passa nas noites de terror que eu tbm vivo.
Parabéns!!!
Bjos!

Ana disse...

Obrigada Vanessinha...
Já te considero muito minha amiga viu...
Já tem um lugar especial pra você no meu coração...
Bjos

Ana disse...

Que bom que se identificou Renato...
Você não está só viu...
Te adoro
Bjo