segunda-feira, 8 de março de 2010

Vôo



Meio estranha já passava altas horas e não adormecia
Sentiu que não era dali,
Sentiu-se completamente só.

A solidão e a melancolia invadiram-lhe a alma
E no silêncio da noite fez uma canção,
Soprou-a ao vento
Para perto das estrelas onde ninguém pudesse tocá-la.

Do alto caiu a chuva, leve e serena...
Suas gotas tocaram a face pálida e calma,
Veio o som da chuva tocando o chão
E o cheiro da grama molhada...

Na janela os reflexos dos clarões que cortavam o céu,
Sentou-se à beira para presenciar a magia da noite
E de repente acreditou que podia voar,
Lançou-se da janela mais alta
E voou...

Ana Paula Quitério.

4 comentários:

LUCIMAR SIMON disse...

Que explosao de sentimentos, quantos momentos se passarao e vc assim estranha, mas na real, mas uma vida cheia de luz, isso é que importa, bom ter vc de volta

beijos feliz dia das mulheres

Morbid_Angel disse...

Sim, bom ter vc de volta.
Te amo.

Priscila Rodrigues disse...

Ana, querida, realmente vc tem o dom. Parabéns pela postagem.

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Beijos..

ivone fonseca disse...

Que inveja deste voo de liberdade...