Meio estranha já passava altas horas e não adormecia
Sentiu que não era dali,
Sentiu-se completamente só.
A solidão e a melancolia invadiram-lhe a alma
E no silêncio da noite fez uma canção,
Soprou-a ao vento
Para perto das estrelas onde ninguém pudesse tocá-la.
Do alto caiu a chuva, leve e serena...
Suas gotas tocaram a face pálida e calma,
Veio o som da chuva tocando o chão
E o cheiro da grama molhada...
Na janela os reflexos dos clarões que cortavam o céu,
Sentou-se à beira para presenciar a magia da noite
E de repente acreditou que podia voar,
Lançou-se da janela mais alta
E voou...
Ana Paula Quitério.
4 comentários:
Que explosao de sentimentos, quantos momentos se passarao e vc assim estranha, mas na real, mas uma vida cheia de luz, isso é que importa, bom ter vc de volta
beijos feliz dia das mulheres
Sim, bom ter vc de volta.
Te amo.
Ana, querida, realmente vc tem o dom. Parabéns pela postagem.
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Beijos..
Que inveja deste voo de liberdade...
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