sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Mãe de Luz




Não me gerastes em teu ventre,
Mas desde o dia de minha concepção nossos destinos foram traçados.
Não houve espera e nem renúncia,
E mesmo quando distante ainda esperavas por mim...
De tempo em tempo até a minha chegada.
Agora completas a minha alma,
Tu és carne de minha carne, sangue de meu sangue,
Tu és parte de mim!
A partir do momento em que me encontraste chamou-me de filha,
Mesmo sem conhecer o meu abraço.
Acolheu-me sem chamar-me de estranha.
Consolou-me sem tocar minha face, mas tocou-me o coração.
A ti mulher de luz, agradeço pelos embalos de meu sono em silêncio,
Pelo carinho e amor que me dispensas para aquecer meu coração,
Pelas orações tão bem ditas,
Por ser a minha mama, a minha mãezinha acolhedora,
Por ser a mulher que me aceitou e me amparou em minhas lutas!
Agradeço por você existir e por me amar sem distância e sem medidas!
Amo-te minha mama, minha mãezinha de minha alma!

Ana P. Quitério



Este poema dediquei a 2 amigas a quem chamo de mama e mãezinha virtual: Lita e Gê.

3 comentários:

ivone fonseca disse...

Que delicia de texto ana... muito doce e carinhoso.


Parabens


bj grd t+

Zeroglota disse...

Consegue sentir um amor assim por mais de uma?
Vc é realmente um ser especial,
Então merece ser assim, de maneira muito especial, amada..
Amor, Amizade, Mama, Mãe, Maizinha.
Filhote, filha. Amiga.
Gostoso sentir isso, não?
Beijos

Lita Figueiredo disse...

Filhinha, quando vc enviou-me essa poesia, eu chorei de emoção, pois sempre tive certeza do seu amor e dessa sua capacidade de amar incondicionalmente o seu próximo. Eu só não esperava que esse sentimento que é recíproco entre nós, inspirasse tão bela criação...
Vc é a minha filhinha virtual que dedica-me um amor tão real que aquece meu coração, afaga minha alma e faz-me muito feliz.
Querida, eu amo vc mais que demais, OBRIGADA!!!