I
Se às vezes me deparo pensando
Vejo aquela ponte...
O céu no tom do mais puro azul refletido na água
A brisa ainda leve de inicio de verão.
Sento me, ali sobre as pedras, toca a água com os pés...
E somente admiro a paisagem...
Olha para a ponte novamente
Vejo me vestida de branco sobre ela
Aproximo da borda e então já estou sobre ela
De costas para...
Apenas um impulso e o corpo a cair
O corpo somente cai, sem fim...
E o pensamento some...
Volto para o carro e sigo...
Mas este pensamento voltará toda vez que passar sobre aquela ponte.
Decidi tornar me sóbria, pois a loucura que consome tornou se a fúria em mim...
Procurei buscar do alto as respostas para perguntas que agora não fazem o menor sentido...
Caminhei por entre espinhos, rasgaram me a carne, fizeram feridas, algumas cicatrizaram, outras ainda sangram...
Sonhei... Ah doces sonhos... Se tornaram minha feliz realidade e meus tormentos noturnos...
Andei, cai, me levantei e continuo...
Ana paula Quitério
2 comentários:
Ainda que os sonhos possam desfalecer, deve-se sempre sonhar. Sonhemos juntos Ana!
=]
Oi, Aninha!!
Seu blog tá lindo!
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