Através do quadrado da janela
vejo meninos de pés descalços.
Correndo no chão vermelho da terra.
São meninos de sonhos,
brincando de serem campeões...
Narrando estórias, narrando vida,
narrando o jogo.
O campo não tem linhas,
as traves não são de metal...
Os times de dois jogadores,
sem uniformes para jogar.
A torcida grita muda a cada gol,
são muros e pardais.
A hora sem limites no tempo,
são segundos a passar.
São meninos jogando bola,
são meninos brincando de sonhar.
Ana Paula Quitério