sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O que conter...

 
Eu vivo no meu mundinho,
que é meu e de mais ninguém.
Desenho minhas interrogações,
escrevo minhas linhas.
Ninguém é completamente passageiro,
sempre ficam como fotografias guardadas em um velho baú.
Tem dias de céu nublado, dias de chuva,
e tem seus dias de sol.
Não há como prever e nem como saber que cor o dia terá amanhã...
Não há como saber se é dia ou noite...
Há estrelas que aparecem pela manha e de noite se refugiam...
Então para não se perder de contramão,
não procure entender de olhos ou interrogatórios...
Desfolha-me como um livro!
Mas não procure por um final feliz... Porque simplesmente não tenho fim.






Ana Paula Quitério