segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Luto e partida

Para onde vão as almas?
O coração em dor se pergunta,
Porque? Porque? Porque?
Enquanto a que ficou chora...
Em um dia chuvoso de setembro ela partiu...
Mas se sofria tanto não seria melhor suportar a dor da partida,
Do que a dor de vê-la sofrer?
Seriam indagações para confortar o coração ferido, dolorido e inconformado,
Sofrendo pela dor de uma perda...
E ainda antes que partisse, toquei seu rosto e quis acreditar que ficarias bem...
E em um último suspiro me disse adeus...
Vi suas forças esvaindo-se sem muito poder fazer...
E agora eu cá ficarei com a dor da eterna saudade que já tenho e terei de ti...
Partas em paz que Deus em sua grandeza está contigo.

A.P.Q.

5 comentários:

Borboleta de Sonhos disse...

Ô, minha amiga!!
Que lindo texto!!
Só o que posso lhe dizer é que estou contigo sempre e sempre!!
DEus lhe acompanhe!
TE amo!!

Zeroglota disse...

Eu as vezes me pergunto,
quantas almas tem um corpo?
Pq quando alguém querido se vai tenho sempre o sentimento de que
sua alma esta ali comigo,
ao mesmo tempo em que desejo que esteja em lugar melhor
Então quando nos acostumamos
com a dor,ficamos então com
nossa fé
E é ela quem nos responde com sabedoria sempre.
"Deus"
Beijos!
Fique com deus,
Sidney

Lita figueiredo disse...

Que lindo!
Apesar da dor expressada, existe a resignação de quem ama e não quer ver o sofrer do ente querido...
Minha linda, que Deus lhe proteja sempre e que vc continue sempre escrevendo tudo que sente para nos dar a oportunidade de sentir sua emoção em tudo que escreve.
Beijos, amo vc!!!

ivone fonseca disse...

não ha luto sem saudade.. nem amargura no coração... fique bem. Seja quem for.. com certeza tb esta bem.

bj grd t+

Gê Gaia disse...

Nossa, este texto despertou em mim uma imensa saudade!!!
Lindo, lindo...
Esta "partida" é muito dolorida...
muita saudade...
E saudade só tem cura com a presença física!

REGRESSO

Fecha-se a cortina
Do espetáculo da vida.
Os grandes olhos vívidos
Que outrora brilhavam,
Cerram lentamente
As enormes pestanas
Umedecidas pelas últimas lágrimas.
Vem a nebulosidade ofuscante...
O frio das manhãs de inverno...
O negrume das noites sem luar.
Vem a solidão sepulcral...
Eterna companheira do silêncio.
Ah! Liberdade...
Finalmente, o fardo do corpo
Já não existe;
Apenas, uma forma fluídica
Levitando na cadência do ar.

(Ártemis Romni)