quarta-feira, 29 de julho de 2009

Jardim Secreto

Hoje quis fazer uma postagem um pouquinho diferente...
Vamos brincar de imaginar???
Então antes que comece a ler esse texto solte um pouquinho essa música e se puder o leia ouvindo-a.
E também tentem se imaginar sendo a (o) personagem dele...
E desejo a todos uma boa imaginação...





Ela passa correndo entre os corredores do labirinto, seus muros altos cobertos de folhagens verdes com pequenas flores brancas... Tão pequena, de fitinhas vermelhas nos cabelos, faz seu riso ecoar por entre as paredes...

Ela pára e começa a caminhar, de braços abertos, entre os estreitos corredores tocando os muros. Encoberta pela folhagem e pelo tempo, descobre uma pequena porta, com maçaneta dourada, levemente ela abre a porta e a adentra, encontra ali um jardim esquecido.

Pelos seus olhos vêem-se plantas secas, roseiras mortas, árvores com galhos secos, um balanço abandonado e uma fonte ao meio do jardim sem jorrar água... Mas para ela, tudo é encanto...

Suavemente a pequena toca as roseiras, e elas abrem-se em flores vermelhas e brancas. A cada passo seu a vida renova-se, as árvores ganham novas folhagens, flores abrem-se em cores diversas, a fonte jorra da mais límpida água, o balanço coberto em flores rosa e turquesas... A vida volta a reinar em um jardim que aos olhos parecia ser apenas um jardim morto. Tudo ganha vida.

Ela senta-se à fonte, passarinhos vêm para brincar com seus cabelos, a fazerem-lhe tranças, e cantarolar. Desenhando com um graveto borboletas ao chão, ganhando vida, borboletas azuis, vermelhas, amarelas e violetas.

Luzes coloridas invadem e cobrem de encanto o lugar, luzes como pequenas fadas a iluminarem e a dançarem, indo e vindo de todas e para todas as direções, a passarem envoltas da pequenina a sorrir, fazendo-a rodopiar e dançar, e um par de asas brancas para lhe presentear, para que ela voar e numa nuvem de algodão tocar...

O relógio da catedral badala, já são seis horas e já é hora de voltar, ela sai do jardim, mas antes de ir para a casa, suavemente amarra uma fitinha vermelha na maçaneta da porta, para que nunca se esqueça onde encontrar o seu jardim secreto...

Ana P. Quitério

segunda-feira, 27 de julho de 2009

VALE A PENA


Vale a pena a tentativa e não o receio...

Vale a pena confiar e nunca ter medo...

Vale a pena encarar e não fugir da realidade...

Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar...

Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas...

Vale a pena corrigi-lo...

Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado...

Vale a pena procurar ser o melhor...

Vale a pena perseverar, porque desta forma sua meta é alcançada

Vale a pena ter fé em Deus, porque Ele jamais nos abandona!

Enfim, vale a pena viver a vida!


Fonte: http://www.padremarcelorossi.com.br

segunda-feira, 20 de julho de 2009

FELIZ DIA DO AMIGO!



Hoje neste dia, Dia do Amigo dedico este post aos:

Aos amigos presentes...
Aos ausentes...
Aos que aconselharam...
Aos que consolaram...
Aos amigos de infância...
Aos amigos até mesmo imaginários...
Aos que estão aqui lendo este post...
Aos aqui presentes neste blog que dedicam sua atenção, tempo e suas palavras...
Aos que aqui não se encontram mais...
Aos que apenas fizeram sorrir...
Aos que ficaram na vida por apenas poucos minutos...
Aos que por 5 minutos emprestaram sua atenção...
Aos que deixamos de nos falar...
Aos que deixaram um pouco de si e levaram um pouco de mim...
Aos que chamei e chamo de amigos...
A todos, mesmo que por pouco tempo, permaneceram e permanecem em minha vida...
Obrigada por ser, e por ter sido, meu amigo!

FELIZ DIA DO AMIGO!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Mundo Paralelo

Se eu pudesse invadir seu mundo e tocar numa estrela do teu céu

E apenas sentir que o ar não acaba e não foge de mim

Onde não precisaria fugir

E apenas sentir um pouco do calor que exala do alto das nuvens

Que mundo é este onde nada escapa por entre os dedos?

Paraíso imperfeitamente perfeito.

Paraíso das festas das ilusões.

Paraíso de sombras roxas e vermelhas.

Se nele corresse não haveria aonde chegar,

Tudo está aqui, tudo está presente...

Um infiel filme de uma vida,

Infiel filme de sonhos concretizados...

Ah! Tudo parece tão real, tão doce...

Viajar pela cauda do cometa pelas tuas lembranças,

Beijar a face de uma lua cor de abóbora,

Deitar nas nuvens passeando pelo véu estrelado e negro da noite...

Soprar ao vento as cinzas, ouvir suas canções e entoar seus hinos...

De mãos dadas voar num cavalo alado,

Descobrindo que meu refúgio é um paraíso...

Paraíso de sonhos... Apenas um mundo paralelo.

Ana P. Quitério



terça-feira, 14 de julho de 2009

Pensamentos...

Ela não busca por esses pensamentos,

Eles vêm à mente assim que os olhos entreabrem.

São fardos pesados demais!

Vive cabisbaixa a andar pelas ruas,

A exorcizar pensamentos.

Pedindo para não atormentá-la mais,

Ordenando apenas um pouco de paz.

Quem dera ela saber que pensamentos podem morrer.

Não adianta gritar, eles conhecem o tom da voz, e eles voltarão...

Se ela sussurrar levemente e soprá-los ao vento,

Eles partirão para não mais voltarem...



Ana P. Quitério

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Despedida


Ela já não pode mais estar ali...

Colocou poucas coisas na mala e partiu,

Sem dizer adeus, sem deixar uma carta de despedida.

Seguiu rumo a si mesma.

Procurava por algo perdido há tanto tempo,

Procurava por si própria...

Pela janela via ruas e pessoas passarem,

Desceu sem saber onde estava...

Não queria pensar em nada...

Seguiu em direção a praia,

Viu as ondas que quebravam nas pedras...

Andou descalça pela areia, sentou-se a beira mar.

Da mochila retirou fotos, lembranças, recordações do passado.

Atirou tudo ao mar...

Lágrimas salgadas, como o oceano, percorrem-lhe a face.

Desejou apenas que o passado fosse um trágico engano...

Lançou ao mar pensamentos, passado e a si própria...

Só assim... Só assim... Ele iria embora...

E o mar levou... Levou tudo embora...

Ana P. Quitério






domingo, 5 de julho de 2009

Brincadeira


Onde escondeu aquela garotinha tímida que esteve por aqui?

Está atrás da cortina esperando alguém a encontrar?

Enquanto isso ela dá lugar a uma estranha...

Uma estranha que não veste o colorido,

Que fica horas olhando para o nada à procura de algum pensamento.

Quem é essa desconhecida que hora ri, hora chora?

Passa por aqui correndo...

Está em busca da liberdade.

Fica a espreita, esperando alguém abrir a porta e fugir.

Hora passa à procura da garotinha atrás da cortina.

Parece buscar algo perdido ou algo que lhe falta...

Ela vai até a janela querendo saltar por ela,

Mas volta e senta-se no sofá, cabisbaixa, encolhida...

Encontra-se com a garotinha, mas não sorri...

A brincadeira parece não ter mais graça.

Brincar de esconde-esconde perdeu o sentido de ser.

A pequena toca o rosto da desconhecida,

E num breve instante são apenas uma...

A estranha esconde-se atrás da cortina,

E a garotinha sai correndo pela porta aberta...

Ana Paula Quitério



sexta-feira, 3 de julho de 2009

1979 - Rothavirus


As nuvens queimam num céu que de azul ficou cinza escuro e triste de saudades Acho que sempre estarei aqui
Só não posso mais me perder no tempo...


Dias e noites em que eu fiquei esperando

Sei que não esquecerei da dor...


E mesmo quando estiver velho e cansado ainda me lembrarei do seu sorriso e do seu olhar
que um dia eu guardei num lugar seguro...
E então eu vou pro alto num lugar distante, onde eu possa pensar e descansar em paz...

E eu vou pro alto prum lugar tão longe... Onde eu nem possa ao menos me lembrar de como voltar...


Como voltar...