terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O valor de uma amizade




Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido
por um grupo de missionários, foi atingido por um bombardeio.
Os missionários e duas crianças tiveram morte instantânea
e as restantes ficaram gravemente feridas.
Entre elas, uma menina de 8 anos, considerada em pior estado.
Foi necessário chamar ajuda por uma rádio e depois de algum tempo,
um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local.
Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria
devido aos traumatismos e à perda de sangue.

Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
Após alguns testes rápidos com o próprio pessoal da equipe
de socorro, puderam perceber que ninguém ali possuía o sangue
que a menina precisava.
Reuniram, então, o povo da aldeia e, tentaram explicar
o que estava acontecendo, gesticulando,
“arranhando” o idioma que era difícil para eles.
Queriam dizer que
precisavam de um voluntário para doar sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho
levantar-se timidamente.
Era um menino chamado Cheng.

Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante
e espetaram-lhe uma agulha na veia.
Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto.
Passado um momento, Cheng deixou escapar um soluço e tapou
o rosto com a mão que estava livre.
O médico perguntou a ele se estava doendo e ele disse que não.
Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas.
O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar,
e novamente o menino negou.
Os soluços ocasionais deram lugar a um choro
silencioso mas ininterrupto.
Era evidente que alguma coisa estava errada.
Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita
vinda de outra aldeia.
O médico, então, pediu que ela procurasse saber
o que estava acontecendo com o menino Cheng.

Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele
e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando…
minutos depois ele estava novamente tranqüilo.
A enfermeira então explicou aos americanos:
“Ele pensou que ia morrer.
Não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando
que ia ter que dar todo o seu sangue para a menina não morrer”.
O médico se aproximou dele e com a ajuda da enfermeira perguntou:
“Mas, se era assim, por que então você se ofereceu
para doar seu sangue?”
E o menino respondeu:

ELA É MINHA AMIGA.

3 comentários:

Marco Túlio disse...

Amizade não tem preço!!! Linda hitória.. obrigado pela sua amizade e pelo seu comentário no meu blog, és sempre bem-vinda Ana, bjo

NeO R. disse...

Verdadeiro amigo é o que dá a vida por seus irmãos...


Obg pela sua amizade cmg ana, obg por ser essa pessoa q sei q posso confiar!! =]

Gê Gaia disse...

Olá filhinha do meu coração!
A amizade pode ser real ou virtual, mas se é verdadeira a gente nunca esquece.
Vc sempre será minha amiga... eternamente!
Estamos conectadas pela alma.
Bjim no coraçãozinho.